terça-feira, 30 de abril de 2013

Maria Terror dos Demônios- Pregador Anderson Luiz dos Reis

Queridos jovens, convido vocês a ouvirem essa pregação em oração, reconhecendo e meditando com fé o poder de Nossa Senhora, Mãe Santa e Fiel, que nos defende sempre com filhos seus. Que o Espírito Santo do Senhor repousem sobre vocês por meio da poderosa intercessão da Santíssima Virgem Maria, e abra seus corações e iluminem seus pensamentos, para que as palavras ouvidas sejam como  sementes que caem na terra boa e da bons frutos, sendo guardado com carinho e respeito em seus corações.


Maria filha de Deus



Maria nasceu em 17 a.C, em Nazaré cidade próxima ao mar Mediterrâneo da Galileia  norte da Palestina, filha de Ana e Joaquim, tendo sua mãe a concebido em idade já avançada. Segundo alguns estudos acredita-se que Nossa Senhora tenha nascido no dia oito de Setembro.


Conforme os costume judaicos Maria foi apresentado no templo aos três anos de idade, onde ficou no serviço do Senhor até completar doze anos. Maria desde então já tinha um profundo amor, adoração e contemplação pelas obras e pelas escrituras de Deus.
Com a morte de seu pai, Joaquim, Maria retorna a sua casa e é dada em casamento a José. No entanto após ofertada sua mão em noivado Maria passa mais um ano em casa seguindo as tradições da época  na quais a mulher após casada ficava ainda um ano a mais  na casa dos pais até fazer a entrada na casa do marido.
Maria foi a única criatura que nasceu sem a mancha do pecado original. Daí o motivo de ter sido, uma entre todas, a escolhida para conceber e dar a vida a Jesus Cristo. Uma vez tendo Deus escolhido fazer o verbo encarnar-se por meio de uma mulher, uma criatura, não o faria em alguém que tivesse a nodoa do erro, do pecado, mas sim na Imaculada Conceição, pura, doce e eterna virgem Maria.
Nossa Senhora amou e confiou em Deus desde o momento da anunciação, sofreu e chorou, mas manteve seus olhos sempre voltados para o Criador. Não houve exemplo maior de obediência, temor e adoração.
Maria é a nova Eva, que veio para ser canal da redenção dos homens, ela intercede por nos junto a Jesus Cristo que como nosso Redentor  Mestre e Salvador intercede por nos junto a Deus Pai todo-poderoso, e o que a mãe pede ao filho  Ele não haverá de negar. Desse modo Maria é nossa ponte até o Altíssimo e o meio para chegamos mais facilmente até Jesus.
Maria é o templo da Santíssima Trindade: filha bem amada de Deus Pai, mãe admirável de Deus Filho e esposa fidelíssima de Deus Espírito.


Santa Missa parte a parte


Pegando o cálice, deu graças e disse: 'Tomai este cálice e distribuí-o entre vós (...) Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: 'Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim'. Do mesmo modo tomou também o cálice, depois de cear, dizendo: "Este cálice é a nova aliança em meu sangue, que é derramado por vós...".
(Lc 22, 17-20)



"A missa é a maior, a mais completa e mais poderosa oração da qual dispõem católico"

   A missa é a renovação do sacrifício do Senhor Jesus por nós, durante a celebração subimos novamente ao calvário e revivemos a paixão de Cristo. Também chamada de Celebração Eucarística a missa, como toda celebração é cercada de ritos, e ações que a constituem formando um todo. Uma unidade que culmina no ponto máximo a consagração do Pão e do Vinho, que pela ação do Espírito Santo se tornam o Corpo e o Sangue de Jesus.
   Sendo assim se amamos e apreciamos aquilo que conhecemos que possamos então conhecer a missa, nossa mais poderosa oração, parte por parte, cada uma das ações que a formam:
  
   Rito inicial:

Entrada do Celebrante
Jesus é o celebrante máximo da liturgia, Ele a oferece ao Pai e, nós nos incorporamos ao Senhor para que a nossa oração tenha sentido. O padre durante o canto de entrada dirige-se ao altar juntamente como os ministros, onde será revivido o sacrifício de Cristo. Desse modo em sinal de respeito a Jesus, o centro de nossa piedade, o padre beija o altar.

Saudação dos fieis:
O padre dirige-se aos fieis fazendo o sinal da cruz, com a expressão "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo", o que significa que estamos colocando nossa vidas e ações nas mãos da Santíssima Trindade, em pessoa.
"O sinal da cruz, significa que estamos na presença do Senhor e que compartilhamos de Sua autoridade e de Seu poder".

Ato Penitencial
Somos convidados a olhar para dentro de nós mesmos, vermos e apontarmos ao Senhor nossos pecados, vale ressaltar os pecados veniais aquelas faltas leves que cometemos diariamente (mas isso e assunto para um outro post pessoal).  Em nossa oração, pedimos ao Senhor que em sua misericórdia e piedade, perdoe os nossos erros, para que nos possamos estar dignos de estarmos diante de Jesus na Eucarístico.
De mãos estendida durante o Rito Penitencial,  recebemos a graça do curativa do perdão, e nos abrimos ao perdão aos outros.

Hino de Louvor
O Gloria é um hino de louvor a Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo. Enquanto na súplica nos somos o centro da oração, no louvor Jesus é centro da nossa oração. Por meio do louvor reconhecemos Deus  como nosso criador e seu constante envolvimento em nossa vidas.

Oremos
A oração é o momento em que o celebrante nos convida a  meditar sobre o que nos carregamos em nossos corações, os pedimos que trazemos e que queremos entregar ao Senhor. Em seguida o celebrante eleva as mãos e profere a oração oficial em nome de toda a Igreja. Nesse ato de levantar as mãos o o celebrante esta assumindo e elevando a Deus todas as intenções dos fieis. Após a oração todos dizem AMÉM, em ação de confirmação ao que foi proferido.

Liturgia da Palavra 
Após o Amém da oração a comunidade assenta-se, após o celebrante ter assentado. A Liturgia da palavra te um conteúdo de maior importância, pois é nessa hora que Deus nos fala solenemente, fala ao seu povo reunido como Comunidade. 

Primeira Leitura
Peçamos que o Espírito Santo repouso sobre nos, durante a anunciação da palavra do Senhor, nos trazendo sabedoria, discernimento, atenção e que nossos corações acolha e guarde tudo o quanto for ouvido assim como Maria fazia ao que do Senhor recebia.
A primeira Leitura geralmente é tirada do Antigo Testamento, onde se encontra o passado da salvação, que anunciava a vinda de Cristo por meio dos profetas.

Salmo Responsorial
É a nossa resposta a Deus ao que foi dito na primeira leitura, ajudando-nos a meditar o que foi proclamado. Ele antecede a segunda leitura ,pode ser recitado ou cantado.

Segunda Leitura
É retirada da Cartas, Atos ou Apocalipse.

Canto de Aclamação ao Evangelho 
Breve comentário que convida a Assembléia a ouvir o Evangelho.

Evangelho
Toda a comunidade fica de pé em sinal de respeito e expectativa para ouvir a Mensagem que o Senhor tem a nos passar. "A Palavra de Deus solenemente anunciada, não pode estar "dividida" com nada: com nenhum barulho, com nenhuma distração, com nenhuma preocupação. É como se Jesus, em Pessoa, se colocasse diante de nós para nos falar.
A Palavra do Senhor é luz para nossa inteligência, paz para nosso Espírito e alegria para nosso coração."


Homília 
"É a interpretação de uma profecia ou a explicação de um texto bíblico. A Bíblia não é um livro de sabedoria humana, mas de inspiração divina. Jesus tinha encerrado sua missão na terra. Havia ensinado o povo e particularmente os discípulos.
Tinha morrido e ressuscitado dos mortos. Missão cumprida! Mas sua obra da Salvação não podia parar, devia continuar até o fim do mundo. Por isso Jesus passou aos Apóstolos o seu poder recebido do pai e lhes deu ordem para que pregassem o Evangelho a todos os povos. O sacerdote é esse "homem de Deus". Na homilia ele "atualiza o que foi dito há dois mil anos e nos diz o que Deus está querendo nos dizer hoje".
Então o sacerdote explica as leituras. É o próprio Jesus quem nos fala e nos convida a abrir nossos corações ao seu amor. Reflitamos sobre Suas palavras e respondamos colocando-as em prática em nossa vida."



Profissão de Fé
Após a homília os fies de pé fazem a oração do Credo, professando a fé do nosso Batismo.
"A fé é à base da religião, o fundamento do amor e da esperança cristã. Crer em Deus é também confiar Nele. Creio em Deus Pai, com essa atitude queremos dizer que cremos na Palavra de Deus que foi proclamada e estamos prontos para pô-la em prática."

Oração da Comunidade (Oração dos fieis) 
Depois de termos ouvido a palavra de Deus e, professado a nossa fé, colocamos nossas preces de maneira oficial e coletiva nas mãos do Senhor. Mesmo que nossos pedido não esteja na oração da Comunidade podemos faze-lo a Deus, assim ele se torna um pedido de toda a Igreja. Rogamos também pelas necessidades da Igreja, da Comunidade e de cada fiel em particular. Nesse momento fazemos também nossas ofertas a Deus.

Liturgia Eucarística 
"Na Missa ou Ceia do Senhor, o Povo de Deus é convidado e reunido, sob a presidência do sacerdote, que representa a pessoa de Cristo para celebrar a memória do Senhor.
Vem a seguir o momento mais sublime da missa: é a renovação do Sacrifício da Cruz, agora de maneira incruenta, isto é, sem dor e sem violência. Pela ação do Espírito Santo, realiza-se um milagre contínuo: a transformação do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Jesus Cristo. É o milagre da Transubstanciação, pelo qual Deus mantém as aparências do pão e do vinho (matéria) mesmo que tenha desaparecido a substância subjacente (do pão e do vinho). Ou seja, a substância agora é inteiramente a do Corpo, Sangue, a Alma e a Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, embora as aparências sejam a do pão e do vinho."


Procissão das oferendas
Na Missa ou Ceia do Senhor, o Povo de Deus é convidado e reunido, sob a presidência do sacerdote, que representa a pessoa de Cristo para celebrar a memória do Senhor.
Vem a seguir o momento mais sublime da missa: é a renovação do Sacrifício da Cruz, agora de maneira incruenta, isto é, sem dor e sem violência. Pela ação do Espírito Santo, realiza-se um milagre contínuo: a transformação do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Jesus Cristo. É o milagre da Transubstanciação, pelo qual Deus mantém as aparências do pão e do vinho (matéria) mesmo que tenha desaparecido a substância subjacente (do pão e do vinho). Ou seja, a substância agora é inteiramente a do Corpo, Sangue, a Alma e a Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, embora as aparências sejam a do pão e do vinho.

Santo
Hino de abertura que nos introduz no Mistério Eucarístico. Desse modo o celebrante nos convida a elevar nossos corações a Deus, dizendo "Corações ao alto". Com esse hino proclamamos a Santidade de Deus e damos graças ao Senhor.
"O final do Prefácio termina com a aclamação Santo, Santo, Santo... é tirado do livro do profeta Isaías (6,3) e a repetição é um reforço de expressão para significar o máximo de santidade, embora sendo pecadores, de lábios impuros, estamos nos preparando para receber o Corpo do Senhor."

Consagração do Pão e do Vinho 
"O celebrante estende as mãos sobre o pão e vinho e pede ao Pai que os santifique enviando sobre eles o Espírito Santo. Por ordem de Cristo e recordando o que o próprio Jesus fez na Ceia e pronuncia estas palavras "TOMAI...
O celebrante faz uma genuflexão para adorar Jesus presente sobre o altar. Em seguida recorda que Jesus tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos dizendo: "TOMAI...... "FAZEI ISTO" aqui cumpre-se a vontade expressa de Jesus, que mandou celebrar a Ceia.
"EIS O MISTÉRIO DA FÉ" Estamos diante do Mistério de Deus. E o Mistério só é aceito por quem crê." 


Orações pela Igreja 
"A Igreja está espalhada por toda a terra e além dos limites geográficos: está na terra, como Igreja peregrina e militante; está no purgatório, como Igreja padecente; e está no céu como Igreja gloriosa e triunfante.
Entre todos os membros dessa Igreja, que está no céu e na terra, existe a intercomunicação da graça ou comunhão dos Santos. Uns oram pelos outros, pois somos todos irmãos, membros da grande Família de Deus.
A primeira oração é pelo Papa e pelo bispo Diocesano, são os pastores do rebanho, sua missão é ensinar, santificar e governar o Povo de deus. Por isso a comunidade precisa orar muito por eles. Rezar pelos mortos é um ato de caridade, a Igreja é mais para interceder do que para julgar, por isso na Missa rezamos pelos falecidos. Finalmente, pedimos por nós mesmos como "povo santo e pecador". "

Por Cristo, com Cristo e em Cristo 
O celebrante eleva a Hóstia em ato de louvor e a assembleia responde amém 

Pai Nosso
"Jesus nos ensinou a chamar a Deus de Pai e assim somos convidados a rezar o Pai-Nosso. É uma oração de relacionamento e de entrega. Ao nos abrirmos ao Pai, uma profunda sensação de integridade e descanso toma conta de nós. Como cristãos, fazer a vontade do Pai é tão importante para nosso espírito quanto o alimento é para nosso corpo.
O Pai Nosso, não é apenas uma simples fórmula de oração, nem um ensinamento teórico de doutrina. Antes de ser ensinado por Jesus, o Pai-Nosso foi vivido plenamente pelo mesmo Cristo. Portanto, deve ser vivido também pelos seus discípulos.
Com o Pai Nosso começa a preparação para a Comunhão Eucarística. Essa belíssima oração é a síntese do Evangelho. Para rezarmos bem o Pai Nosso, precisamos entrar no pensamento de Jesus e na vontade do Pai. Portanto, para eu comungar o Corpo do senhor na Eucaristia, preciso estar em "comunhão" com meus irmãos, que são membros do Corpo Místico de Cristo.
Pai Nosso é recitado de pé, com as mãos erguidas, na posição de orante.
Pode também ser cantado, mas sem alterar a sua fórmula. após o Pai Nosso na Missa não se diz amém pois a oração seguinte é continuação."

A Paz
"Após o Pai-Nosso, o sacerdote repete as palavras de Jesus: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz”.
A paz é um dom de Deus. É o maior bem que há sobre a terra. Vale mais que todas as receitas, todos os remédios e todo o dinheiro do mundo. A paz foi o que Jesus deu aos seus Apóstolos como presente de sua Ressurreição.
Que paz é essa da qual fala Jesus? É o amor para com o próximo. Às vezes vamos à Igreja rezar pela paz no mundo, mas não estamos em paz conosco ou com nossas famílias. Não nos esqueçamos: a paz deve começar dentro de nós e dentro de nossas casas.
Assim como só Deus pode dar a verdadeira paz, também só quem está em comunhão com Deus é que pode comunicar a seus irmãos a paz."

Fração do Pão 
O celebrante parte a Hóstia e coloca um pedaço dentro do Cálice representando a união do Corpo e do Sangue de Cristo, num mesmo sacrifício e numa mesma comunhão.

Cordeiro de Deus
Jesus é representado tanto no Antigo como no Novo testamento como "Cordeiro de Deus", aquele que foi imolado para redimir nossos pecados e selar uma nova aliança com o Pai, rasgando o véu do tempo e abrindo para nos as portas do céu. Assim ainda nos sentindo indignos de receber o corpo do Senhor pedimos perdão mais uma vez.

Comunhão
"A Eucaristia é um tesouro que Jesus, o Rei imortal e eterno, deixou como MIstério da Salvação para todos os que nele crê. Comungar é receber Jesus Cristo, Reis dos Reis, para alimento de vida eterna.
À mesa do Senhor recebemos o alimento espiritual
A hora da Comunhão merece nosso mais profundo respeito, pois nos tornamos uma só coisa em Cristo. E sabemos que essa união com Cristo é o laço de caridade que nos une ao próximo. O fruto de nossa Comunhão não será verdadeiro se não vemos melhorar a nossa compaixão, paciência e compreensão para com os outros."

Modo comungar
"Quem comunga recebendo a hóstia na mão deve elevar a mão esquerda aberta, para o padre colocar a comunhão na palma da mão. O comungaste imediatamente, pega a Hóstia com a direita e comunga ali mesmo na frente do padre ou ministro. Ou direto na boca.
Quando a comunhão é nas duas espécies, ou seja, pão e vinho é diretamente na boca."



Pós Comunhão
Após Comunhão temos um momento com Jesus e por Ele somos abraçados, temos a sublime oportunidade de Adorarmos ao Senhor dentro do nosso coração, não somente nós como os anjo nos rodeiam por um tempo em Adoração ao Cristo que Vivo está em nós. Que nesse nesse momento em somos Cenáculo de Cristo. tenhamos coragem de perguntar ao Senhor o que ele quer que nos façamos. Muitas curas e milagres acontecem nesse precioso tempo em Deus Filho está vivo em nós.

Rito Final 
"Seguem-se a Ação de Graças e os Ritos Finais. Despedimo-nos, e é nessa hora que começa nossa missão: a de levar Deus àqueles que nos foram confiados, a testemunhar Seu amor em nossos gestos, palavras a ações."

Como receber a benção 
"É preciso valorizar mais e receber com fé a benção solene dada no final da Missa. E a Missa termina com a benção."

Querido jovens agora tendo conhecido um pouco mais sobre nossa oração mais poderosa a SANTA MISSA, que nos possamos não mais irmos a missa como se fosse algo a parte de nós, mas possamos de fato participar da Missa, em comunhão com o Senhor Jesus, que renova seu sacrifício e se faz, em um ato sublime de amor a nos, alimento para alma, Pão que sacia a fome do Espírito. Que possamos estar de corpo e alma na Santa Missa, como membros amados do Senhor formando seu corpo Místico.






















quarta-feira, 24 de abril de 2013

Frutos dos talentos

    A palavra de Deus em Mateus 25, 14-30 fala sobre a Parábola dos Talentos. Esta retrata a história de um homem que precisando sair em viagem confia a proteção de seus bens aos seus servos. A um deles confiou cinco talentos (o talento era uma espécie de ouro ou de prata muito valiosa), a outro dois e a outro um talento. Ao retornar de sua viagem o homem pediu contas aos seus servos dos bens que lhes tinha confiado. O que recebeu cinco talentos apresentou ao seu Senhor outros cinco, que tinha negociado, do mesmo modo fez o que recebeu dois talentos, apresentou outros dois ao seu Senhor. O servo que recebeu um talento, no entanto, nada mais ofertou ao Senhor, pois ao receber seu talento ao invés de multiplica-lo o escondeu.

   
   Como sabemos Jesus ensinava em suas pregações por meio de parábolas levando as pessoas que o escutavam a uma reflexão do que foi dito. Desse modo as pessoas ouviam-o atentamente tentando conciliar e transpor para suas vidas as palavras de ensinamento, que Jesus sabiamente e amorosamente dizia ao seu povo.

   
   Tais parábolas são adequáveis não apenas aquele povo, e à aquela época, são também lições que nos convidam a pensar e a meditar hoje em dia, aplicando-as em nossas vidas. Pois como está em Hebreus 4, 12 "A palavra de Deus é viva", ou seja, não cabe no tempo e no espaço, não tem limites é a verdade falada por Deus aos homens, portanto é norte condutor a toda e qualquer situação.
   Assim acontece com a parábola acima citada. Todos os sábados a tarde, Deus em sua infinita misericórdia, e por intercessão da Santíssima Virgem Maria, derrama sobre todos inúmeras graças, inúmeras bençãos, confia a nós, seus jovens filhos,  muitos talentos. Nos voltamos para casa com um verdadeiro tesouro, confiado a nós por Deus. Nós passamos a ser guardiões desses poderosos bens, que nós sabemos ser os dons, as bençãos, as graças, as virtudes, as oportunidades, etc.
   Mas o que nos temos feito com esses bens? Passam-se os dias da semana, segunda, terça, quarta......., cada dia em particular com suas alegrias, tristezas, sofrimentos, problemas e soluções. Até que sem percebemos chega novamente o sábado, e no momento de oração em que nos aproximamos de Deus , por meio da ação do Espírito Santo, o que temos a ofertar para Ele? O que fizemos com os bens que nos foi confiado? Multiplicamos, guardamos, escondemos, dividimos ou repassamos?
   A graças nos é dada sempre que pedimos, como está garantido em Marcos 11, 24 " Por isso vos digo: tudo o que pedirdes na oração, crede que o tende recebido e vós será dado". Deus  nos dá tudo o que pedimos, nos da muuuuuuuitos tesouros, cabe a nos o destino do que nos é dado. Podemos chegar no sábado e apresentar ao Senhor o mesmo tanto que recebemos, ou até mesmo menos, assim como fez o servo que recebeu apenas um talento. Mas jovens, temos força, assim como escreve Santa Catarina de Sena e João Paulo II fala a juventude: " Se os jovens fossem como deveriam ser, incendiariam o mundo", podemos sim entregar ao Senhor muitos mais do que recebemos, podemos fazer crescer e multiplicar, cada tesouro. Os dias passam e sorrateiramente vai levando nossos bens, como o vento leva um punhado de areia posto a mão, quando observamos estamos com tão pouco, ou quase nada. Do mesmo modo graça de Deus também passa, os tesouros se vão, e que nos resta é a ausência do que se foi, mas tudo isso acontece porque nos permitimos. 
   Assumamos nossas postos como tesoureiros de Deus, guardiões das preciosidades do Senhor, estejamos em ordem de batalha contra a viciosa mania do tempo de nos afastar dos momentos maravilhosos que vivemos com Deus nas orações. Façamos todos os dias um novo encontro com o Senhor, por meio da multiplicação de cada bem, não percamos a unção. O tempo é traiçoeiro, sua arma é o esquecimento, estejamos pois sempre atentos, e lembrando que podemos oferecer muito em agradecimento a Deus, podemos ofertar muitos frutos de adoração ao Senhor.